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sábado, 24 de novembro de 2012

SE OS COLÉGIOS TOP DO RANKING DO ENEM PODEM NÃO SER OS MELHORES, ENTÃO QUAIS SÃO?

Acreditar que escola com nota maior é melhor é ilusão 


Escolas que separam melhores alunos para garantir boa média no Enem são exemplo de como o resultado provoca impressões equivocas.


Divulgadas as notas médias por escola do Enem 2011 é importante que olhemos para esses índices da forma correta e façamos as avaliações de forma a colaborar com as políticas públicas que melhorem o ensino médio, sem entrar na fácil, e falsa, ilusão de que escola com nota maior é escola melhor. 

Em todas as pesquisas de educação, no Brasil e no mundo, que associam desempenho em provas com outras condições do aluno, fica claro que a condição socioeconômica é a principal influência no rendimento dos alunos (lembramos que condição socioeconômica não é somente renda). Da forma como a sociedade, em sua maioria, lê a nota do Enem, isso não é lavado em consideração, e o resultado é que todos saem com impressões equivocadas em relação aos números divulgados.

Há até uma tentativa do MEC de dizer que o ranqueamento feito quando da divulgação das notas do Enem não é culpa do governo, mas o MEC é o principal indutor e responsável pela forma como os dados são vistos. Na coletiva de imprensa sobre as notas de 2011, por exemplo, mesmo dizendo que os dados não podem ser ranqueados, que comparar escolas diferentes leva a conclusões equivocadas, foram apresentados slides com as 'melhores 30 escolas' em cada uma das quatro provas e na redação.
Toda essa confusão sobre o que é educação e sobre estratégias no processo pedagógico, que leva milhares de escolas do país todo a estampar em jornais, outdoors, sites e faixas o título de 'melhor escola da cidade', tem origem na dificuldade do MEC em explicar as notas do Enem para a sociedade, na contradição entre políticas públicas do ministério (no Enade, por exemplo, a nota considera a situação que a Faculdade estava e onde ela chegou) e na falta de transparência em relação ao Enem, já que não divulga dados da prova que sejam suficientes para a análise dos pesquisadores, dos jornalistas e da sociedade.
Essa avaliação influencia vários pais na escolha de escolas para seus filhos, e o erro do MEC leva a absurdos como aquele em que uma mesma escola, da Avenida Paulista, em São Paulo, teve o primeiro e, ao mesmo tempo, o 623º lugar no ranking de nota média dos alunos no Enem. E isso por que várias escolas, aquelas em que menos de 50% dos concluintes do ensino médio realizaram a prova, não tiveram sua nota divulgada. 
E como isso é possível? Simples. A escola, com cerca de 300 alunos no terceiro ano, separou juridicamente, depois do novo Enem, aqueles alunos que acertam mais questões em seus simulados, incluiu entre eles alguns que estudavam em algumas de suas franquias, distribuiu algumas bolsas de estudo e criou uma espécie de “tropa de elite”, com alta competência para acertar questões, e colocou esse grupo em uma sala separada. O material didático desse grupo (de 42 alunos) é o mesmo, os professores são os mesmos, as origens socioeconômicas são as mesmas, os intervalos de que participam são os mesmos, enfim, quase tudo igual aos demais 233 alunos que fizeram o terceiro ano desta escola. A diferença é que os que foram separados em uma nova escola, quase 'fictícia', acertaram, em média, aproximadamente 40 questões ema cada uma das 4 provas objetivas (cada prova do Enem tem 45 questões). 
Outro destaque é que 100% dos 42 alunos desta escola prestaram o Enem, coisa que só aconteceu em outras 94 escolas do País (entre mais de 20 mil) e em nenhuma outra da cidade de São Paulo. Já entre os outros 233 alunos, curiosamente, só 62% dos alunos fizeram o Enem, porcentagem natural para a elite paulistana, mais preocupada em conquistar uma vaga na USP ou em uma particular perto de casa. A escola que representam ficou na colocação 623, nacional, entre as maiores notas no Enem. Os alunos acertaram, aproximadamente, 35 questões de Ciências da Natureza, 30 de Humanas, 32 de Linguagens e 25 de Matemática. É algo entre 30 e 40 questões, em média, para a prova toda, de diferença entre um grupo e outro. 
A explicação de que a escola foi criada para abrigar alunos superdotados e com altas capacidades para participar de olimpíadas não se sustenta. Primeiro, se isso fosse verdade, era natural que a maioria deles preferisse entrar na USP, ainda tida como a melhor universidade pública do Brasil e bem mais próxima da casa deles. Para isso, os “'superdotados” não precisariam fazer a prova do Enem. Em segundo lugar, se imaginarmos que a nota média desta turma fosse uniforme, eles não teriam nenhum aluno reprovado, por exemplo, nas primeiras chamadas de Medicina das universidades brasileiras que utilizam somente o Enem como seleção. E, de alunos 'superdotados', espera-se que no mínimo passem no vestibular.
É claro que a nota não é distribuída de forma uniforme, que estes alunos têm alta competência para a resolução de provas objetivas, mas também é claro, com todos os dados à disposição, que a escola foi criada com o único objetivo, ou com o objetivo principal, de alcançar as maiores notas no Enem e de utilizar isso como divulgação da escola e de seu sistema de ensino.
O pior é que o caso paulista não é exceção. Ele virou regra. Pelo Brasil afora, escolas separam-se juridicamente para se tornarem a melhor colocada do em seus Estados, cidades e até mesmo bairro. E criam a ilusão de que, se um aluno for matriculado ali, terá desempenho igual aos da divulgação. Primeiro que é mentira, a matrícula de filhos nestas escolas não é garantia nenhuma de que terão alto desempenho em provas. Segundo que, no caso das escolas que separam os alunos, muito provavelmente um pai que procurar fazer uma matrícula na turma separada não terá seu filho aceito. Vai ter que contentar-se com a turma 'ao lado', com a mesma infraestrutura mas com desempenho bem abaixo. 
Obs.: Como referência para o número de acertos dos alunos, foi utilizada pesquisa desta coluna, relacionando acertos e notas no Enem 2011, com 120 alunos de todo país. Como a nota do Enem é dada ao caminho de cada estudante na prova (ao construto), em uma escala de desvio padrão 100, com média 500, a tabela, e os dados citados, serve somente como referência, não é possível chegar a números, de acertos, exatos. 


(Por IG, 23/11/2012, Mateus Prado Educador analisa o Enem, os vestibulares e o ensino brasileiro) 

É claro que o ranking das escolas que obtiveram altas notas no ENEM não representa, necessariamente, o título de melhor instituição de ensino. Existem muitas escolas que usam as provas do ENEM com o objetivo de promoção. Por isso investem em turmas especializadas, com os melhores alunos, com o fito de gabaritar a prova e elevar o nome da instituição de ensino. E para muitas, parece que o objetivo é só esse. 
Mas como identificar uma boa escola? As notas de um certame são, em princípio, uma boa dica, aliás, deveria ser uma das, não o único parâmetro. 
O MEC, como principal responsável pela qualidade do ensino no Brasil, deveria facilitar essa resposta. Entretanto não o faz porque existe uma ‘visão engessada’ de que um ensino bom e de qualidade é aquele experimentado pelos nossos pais e avós. Um ensino tradicional, muitas vezes pautado na memorização, e que hoje tem uma ferocidade assustadora ditado pela concorrência; é o ensino do resultado, da eficiência, muitas vezes restrito a uma minoria.
Um colégio é considerado de ponta se seu nome figura na lista dos 100 (cem) primeiros do Brasil. Faz um pouco de sentido pensar assim. Entretanto, talvez, não seja a forma mais realista.
Uma boa escola é aquela que forma para a vida e para a formação do indivíduo. Que tem bons professores, um bom material didático. Não precisar figurar no topo da lista, mas precisa preparar o ser humano para os desafios. A consequência disso? É o sucesso, natural e espontâneo. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BRASILEIRÃO: A EMOÇÃO DA ZONA DA DEGOLA


O Campeonato Brasileiro de 2012 já tem o seu campeão. Aliás, um campeão de campanha incontestável. Parabéns Fluminense pelo Tetracampeonato!
Enquanto isso, os demais mortais lutam pelo que sobrou. Grêmio, Atlético Mineiro e São Paulo completam a lista dos 4 que disputarão a Libertadores de 2013, junto com o rebaixado Palmeiras. Curioso, não?
No abismo da tabela, Atlético Goianiense e Figueirense já estão matematicamente rebaixados, enquanto o Palmeiras, com 99% com o pé na segundona, espera o golpe de misericórdia. Já o Sport Recife ainda tem chances de se safar e deixar a última vaga da Série B para Bahia ou Portuguesa, portanto as últimas 3 rodadas serão decisivas.
Fora as disputas finais da zona da degola, o Botafogo ainda alimenta uma pequena esperança de tirar a vaga do São Paulo no G4, tarefa, aliás, parecida com a do Palmeiras em se safar do rebaixamento. Mera ilusão.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

AS JOGADAS DE VALÉRIO

Marcos Valério tem muita coisa para contar.

Valério cita Lula e Palocci em novo depoimento ao MPF sobre o mensalão 


Empresário formaliza pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando fax ao STF 

Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro. Espontaneamente, marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Fez relatos novos e afirmou que, se for incluído no programa de proteção à testemunha - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações. 
Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal. O depoimento é mantido sob sigilo. Segundo investigadores, há menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no mensalão - o tribunal analisou o caso do dinheiro enviado a Duda Mendonça em Miami e acabou absolvendo o publicitário. 
Ainda no recente depoimento à Procuradoria, Valério disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre um assunto com o qual parecia não ter intimidade: o assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. 
A "troca" proposta pelo empresário mineiro, se concretizada, poderá livrá-lo da prisão porque as testemunhas incluídas no programa de proteção acabam mudando de nome e passam a viver em local sigiloso tentando ter uma vida normal. No caso da condenação do mensalão, Valério será punido com regime fechado de detenção. A pena ultrapassou 40 anos - o tempo da punição ainda poderá sofrer alterações no processo de dosimetria. O empresário ainda responde a pelo menos outras dez ações criminais, entre elas a do mensalão mineiro. 

Ressalvas. 

Os detalhes do depoimento, assinado por Valério e pelo criminalista Marcelo Leonardo, seu advogado, são tratados com reserva pelo Ministério Público. O empresário sempre foi visto por procuradores da República como um "jogador". Anteriormente, chegou a propor um acordo de delação perante o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza - autor da denúncia contra o mensalão -, mas, sem apresentar novidades, o pedido foi recusado. 
O novo depoimento pode ser, na avaliação de procuradores, mais uma manobra estratégica a fim de ele tentar se livrar da severa punição imposta pelo STF. 
Por isso, as informações e novas acusações estão sob segredo. 
O Ministério Público analisará se abre ou não novo processo para investigar a veracidade dos dados. Gurgel ainda avalia se aceita ou não incluir Valério no programa de proteção a testemunhas. 
O advogado de Valério não quis comentar o assunto num primeiro momento. Depois, disse: "Se essa matéria for publicada e o meu cliente for assassinado terei que dizer que ele foi assassinado por causa dessa matéria. Não tenho outra opção". 
O envio do fax ao STF com o pedido de proteção foi confirmado na terça-feira passada, pelo presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto. "Chegou um fax. Não posso dizer o conteúdo porque está sob sigilo." 
O pedido foi destinado ao gabinete do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e encaminhado para análise da Procuradoria-Geral. 
Os novos relatos feitos por Valério não terão efeito imediato na ação do mensalão. As penas continuarão a ser aplicadas. Eventualmente, caso haja um acordo de delação premiada num novo processo, o cumprimento da pena pode ser revisto e até diminuído, a depender da Justiça. 

(01/11/2012 - Ricardo Brito e Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo) 

Que o ex-presidente Lula e o seu assecla Antônio Palocci têm culpa no cartório, isso não tenho dúvidas. Aliás, muita gente tem a certeza de que Lula, Dirceu e Palocci são os cabeças de uma organização criminosa que subjugaram a democracia e a Constituição Brasileira em proveito dos seus bolsos. O problema é provar a participação do falso messias e dos seus comparsas. 
Valério, pelo o que tudo indica, pegará a maior pena de todos os condenados no esquema do Mensalão. Por isso, tenta de toda a forma, conseguir um ardil para reduzir ao máximo sua estada no xilindró. É compreensível. 
Independente de suas declarações, o Ministério Público e a Polícia Federal têm o dever de investigar o caso. 
Lula, para muita gente, é o chefe do esquema do Mensalão e Palocci, além das suspeitas de enriquecimento ilícito, é também suspeito de envolvimento na morte do Prefeito de Santo André, Celso Daniel. 
Portanto, só gente boa envolvida. 
O único problema é o povo recebedor de migalhas e esmolas que idolatra Lula como se fosse a segunda reencarnação de Cristo na Terra. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

LA MANO DEL DIABLO

Após pedido do Palmeiras, jogo contra o Inter tem resultado 'congelado' pelo STJD 


Por Patrick Mesquita, da redação, para o ESPN.com.br 

O STJD solicitou, na noite desta terça-feira, que a CBF não compute os pontos da partida entre Internacional e Palmeiras, que aconteceu no último sábado, pela 33ª rodada do Campeoanto Brasileiro, e terminou com a vitória do time gaúcho por 2 a 1. O clube paulista entrou com um pedido de impugnação do jogo por acreditar que um gol, de mão, anotado pelo atacante Barcos, só foi invalidado por conta da ajuda de um ponto eletrônico, atitude que é proibida pela Fifa. De acordo com o pedido do tribunal, o confronto ficará com o resultado “congelado” até o dia 8 de novembro, quando haverá um julgamento para definir se o jogo será anulado ou não. 
Pouco tempo após a decisão, o diretor jurídico do Palmeiras, Piraci Oliveira, conversou com a produção dos canais ESPN e afirmou que o clube paulista já aguardava o “procedimento padrão”, mas se mostrou pessimista ao dizer que não espera que o jogo seja remarcado. Em seguida, Piraci utilizou o Twitter para se pronunciar sobre a situação e afirmou que a atitude foi um “movimento a favor” do time alviverde. 
“O STJD requer que a partida ficasse suspensa enquanto inicia-se o processo. Os três pontos do Inter, por ora, não estão computados. Ainda é muito cedo para uma análise profunda, mas inegavelmente, foi um movimento em nosso favor. Como eu disse antes, lutaremos à exaustão para buscarmos nossos direitos. 
Acredito, mais do que nunca, que temos boas chances!”, disse o diretor jurídico por meio da rede social. 
Também em contato com a produção dos canais ESPN, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, afirmou que o procedimento adotado pelo tribunal é padrão. Por outro lado, o advogado e especialista em direito desportivo, João Henrique Chiminazzo, acredita que a atitude do tribunal não se trata de algo normal. 
“Não há nada de padrão. O STJD poderia ter barrado o pedido do Palmeiras de cara. Não sei se é uma atitude mais midiática ou política, mas não é padrão. A decisão não muda nada até o julgamento. Isso só pode ocorrer caso haja alguma irregularidade no jogo. Mas a partida aconteceu e foi válida, o resultado tem que ser computado”, afirmou. 
O Inter e o quadro de arbitragem do jogo têm até quinta-feira para se manifestarem oficialmente sobre o caso. “A lei determina que ainda não são definitivos os pontos do Inter conquistados no sábado. Não é possível homologar o resultado. Vamos apresentar nossa defesa até quinta-feira”, disse Daniel Cravo de Souza, advogado do Inter, à rádio Bandeirantes. 
Com a decisão, o Internacional volta a ter 48 pontos no Campeonato Brasileiro. A CBF deve divulgar nas próximas horas uma nova tabela com a classificação atualizada. O autor do despacho realizado pelo STJD foi o presidente do tribunal, Flávio Zveiter. 


Enquanto a cidade de Nova York e alguns Estados da costa leste americana sofrem com os efeitos do furacão Sandy; aqui no Brasil, em se tratando do prazer do futebol, o drama Palmeirense é bem compreensível. 
Com um pé na segundona, o Palmeiras está tentando de todas as formas sair da zona de rebaixamento. Pelo futebol que vem apresentando, dificilmente conseguirá. As chances, portanto, estão voltadas para as manobras políticas. 
Ora, o caso do gol de mão do Barcos é incontestável, fez gol de mão e ponto final. Gol de mão não vale no futebol. 
Entretanto, a coisa tomou outro rumo devido à leniência e à fraca arbitragem do Sr Francisco Carlos Nascimento (Fifa-AL). No lance do gol, o centroavante argentino foi ‘engravatado’ pelo zagueiro do Internacional. Sem poder disputar o lance, colocou a munheca direita na bola originando o gol de empate do Palmeiras. O juiz fez sinal de ter validado o gol e foi aí, sob protestos dos jogadores do Internacional, que começou a confusão. 
Validar gol de mão no futebol não é novidade alguma em se tratando de erros de arbitragem. “La mano de Dios” de Maradona no jogo contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 é o exemplo mais ilustrativo em se tratando das trapalhadas dos juízes. 
O problema maior da discussão, que é o argumento palmeirense para a anulação do jogo, foi a interferência do Delegado de arbitragem, Sr Gerson Baluta, que avisou o árbitro sobre a irregularidade do gol. Segundo o clube alviverde, a FIFA proíbe consultas por outros meios para a interferência no resultado da partida. Ainda segundo a diretoria do Palmeiras, a arbitragem não anulou o gol, mas sim o fez sob a pressão de terceiros. 
Existem muitas coisas que estão em jogo. A primeira delas é que a arbitragem pode voltar atrás em suas decisões, entretanto isso pode ser feito quando houver divergências entre o juiz e os demais árbitros da partida. Seja como for, o fulcro de toda essa polêmica está no fraco desempenho da arbitragem brasileira. O Sr Francisco Carlos Nascimento, que é árbitro FIFA, após o término da partida fez constar na súmula do jogo que “nada houve de anormal”, portanto fora da realidade. 
Em segundo, essa decisão do STJD tem claro fulcro político com fins de ajudar o Palmeiras. Vale lembrar que o julgamento só será, em princípio, no dia 8 de novembro, até lá, muita coisa pode acontecer em favor ou desfavor do Palmeiras. 
E por fim, tudo isso só serve para desviar os problemas do clube paulista. 
Infelizmente, o Palmeiras joga e age já como um clube de 2ª divisão. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PM SE ASSUSTA COM ESTOURO E MATA JOVEM

Irmãos de Rafael, que estavam juntos no carro, choram de desespero.

A morte do jovem, Rafael Costa da Silva, de 17 anos de idade, após ser alvejado, dentro do seu carro, por tiros disparados pelo Sargento da PM Marcio Perez de Oliveira, 36 anos, após confundir o estouro do pneu do carro do rapaz com tiros é o cúmulo do absurdo. 
É a prova de que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro precisa passar por uma profunda reestruturação nos seus quadros com o objetivo de modernizar e preparar condizentemente o jovem que quer ingressar na carreira da polícia. 
Do jeito que está, a impressão que o cidadão tem da Polícia Militar é de um bando armado, mal treinado e mau preparado, divergindo dos bandidos apenas pelo uniforme azul, nada mais.
Situações desse tipo não são novidades para a PM do Rio. Em maio de 2010, Hélio Barreira Ribeiro, foi morto por um soldado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que confundiu uma furadeira com uma submetralhadora.
Erros como os descritos acima não podem ser admitidos em nenhuma hipótese. Não se pode jogar com vidas humanas. 
O caso de Rafael e de Hélio mostra o caos em que vive a Polícia Militar do Rio. Em particular ao caso de Rafael, fica evidente o profundo clima de estresse e mau preparo dos policiais, a ponto de um barulho ser o suficiente para que o policial dispare contra as pessoas. É uma atitude impensável, inadmissível.
O estresse e o mau preparo de Marcio Perez de Oliveira custaram a vida de Rafael.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GENTILEZA GERA GENTILEZA

O Profeta Gentileza e sua arte de pregação.

No início dos anos 90, antes de completar meus 20 anos, trabalhava no Centro do Rio, próximo à Central do Brasil. Saía todos os dias de casa na Zona Oeste para cumprir expediente num escritório de contabilidade, das 08:00 às 17:30hs, um suplício que ficou marcado na minha vida.
Nessas idas e vindas, sempre encontrava, próximo a um semáforo da Avenida Rio Branco, distribuindo panfletos com letras estranhas e proferindo frases ininteligíveis, o Profeta Gentileza.
Aquela figura pitoresca que mais lembrava o velho Antônio Conselheiro, imortalizado na obra Os Sertões de Euclides da Cunha, chamou-me a atenção ao ponto de suas feições e os seus manuscritos ficarem gravados em minha memória.
Algum tempo depois vim a descobrir que as inscrições em verde e amarelo nas pilastras do viaduto do Caju, onde sobressaíam os dizeres como Gentileza gera Gentileza, tinham como autor o Sr José Datrino, nome de batismo do Profeta Gentileza.
Por acaso, ao ler o livro “O espetáculo mais triste da Terra”, da Companhia das Letras, lançado em 2011, do jornalista Mauro Ventura, descobri como surgiu o Profeta Gentileza.
O livro narra história de uma tragédia, o incêndio do Gran Circo Norte-Americano, armado na cidade de Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro, em 1961.
O incêndio do Gran Circo Norte-Americano é considerado a maior tragédia circense do mundo até hoje. Morreram mais de 500 pessoas, a maioria crianças.
As causas do incêndio até hoje são controversas. A condenação do principal suspeito, Adilson Marcelino Alves, o Dequinha, não foi suficiente para pôr fim à discussão, pois muitos duvidavam que o incêndio tivesse origem criminosa. Talvez fosse o álibi perfeito para livrar a responsabilidade do dono do circo, Danilo Stevanovich, de um incêndio por curto-circuito, já que ficara comprovada a precariedade das instalações elétricas.
Foi após esse incêndio que ceifou as vidas de centenas de crianças que José Datrino, então proprietário de uma empresa de transportes e morador de Guadalupe, abandonou a família em prol de um chamado divino.

Livro de Mauro Ventura: emocionante.
Após o incêndio o caos se instalou em Niterói. Não havia hospitais suficientes nem para atender a demanda do dia-a-dia, o funcionalismo público municipal estava em greve por atraso nos salários, não havia remédios nem cemitérios para os mortos da catástrofe.
Foi nesse clima de guerra que José Datrino surgia no local do incêndio com seu caminhão, oferecendo palavras de consolo aos parentes dos mortos. Não demorou muito para que ficasse conhecido por toda a cidade. Em todas as suas pregações, a palavra ‘gentileza’ era proferida.
Muitos afirmavam que Datrino era um louco, mas aos poucos, sua presença na região se tornou fundamental para afagar as mágoas daqueles que sofriam pela morte do filho, do irmão, do pai, da mãe.
Isso chamou a atenção da impressa e logo uma legião de repórteres vinha conferir quem era aquela figura estranha, magra, de barba comprida e que se dizia um enviado de Deus.
Segundo o livro, o repórter Saulo Soares de Sousa do jornal “O Fluminense” foi o enviado para cobrir a história daquele personagem que a cada dia se tornava um mito nacional.
Segundo Saulo, ouviu de Gentileza o seguinte discurso:

– És pobre?
– Somos – foi a resposta.
E veio outra pergunta estranha:
–Quais são os brilhantes mais brilhantes dos brilhantes do mundo inteiro?
Não respondemos e ele respondeu por nós:
– São os nossos olhos.
Continuamos esperando outras palavras e ele tornou a perguntar:
– Você troca os seus olhos por 30 caminhões, iguais aos meus, cheios de brilhante?
–Não – foi a nossa resposta.
E o homem completou:
–Então não és pobre, porque os teus olhos valem muito mais.

A partir de sua morte em 1996, o Profeta Gentileza entrou no imaginário popular e vem conquistando uma legião de fãs.
Para saber mais a seu respeito, o Professor da UFF, Leonardo Guelman publicou, em 2008, a obra “Univvverrsso Gentileza”, pela editora Mundo das Ideias.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

JETHRO TULL - Crest of a Knave

Talvez não seja muito apropriado classificar a banda inglesa Jethro Tull como uma banda de rock, e pior ainda, como uma banda de hard rock. 
Seja o que for, o Jethro Tull está mais para uma espécie blues com pitadas de música clássica e tem na flauta seu instrumento marcante. 

Sua música é caracterizada pelas letras, o estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta de seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical. 
Inicialmente calcado no estilo blues rock, o Jethro Tull eventualmente incorporou a seu som elementos de música clássica, folk, jazz e art rock
A banda vendeu mais de 60 milhões de discos ao redor do mundo. (Fonte: Wikipédia) 

Crest of a Knave é o décimo sétimo álbum de estúdio da banda britânica Jethro Tull, lançado em 1987
Com a ausência de Peter-John Vettese, o sintetizador ficou a cargo de Ian Anderson, e a gravação firmou-se na guitarra de Martin Barre. O álbum foi um sucesso de crítica e alcançou grande êxito comercial, rendendo ao Tull um Grammy de "Melhor Performance de Hard Rock/Metal Vocal ou Instrumental" dois anos depois, suplantando os favoritos Metallica
O prêmio foi particularmente controverso, pois muitos não consideravam o Jethro Tull uma banda de hard rock, quem dirá de heavy metal. O fato deste ter sido o primeiro Grammy dedicado ao metal foi interpretado como um insulto aos fãs do gênero e posteriormente, e talvez por culpa disso, Grammys passaram a ser entregues em separado a ambas categorias. 
Seguindo o conselho de seu empresário, a banda não comparece à cerimônia, e assim que o prêmio foi anunciado os fãs de heavy metal na platéia prontamente se puseram a vaiar. Em resposta às críticas por terem recebido o Grammy, a banda supostamente pagou um anúncio anônimo em um periódico musical inglês com a frase, "A flauta É um instrumento de heavy metal!" 
O estilo de Crest foi comparado ao do Dire Straits, em parte devido a Anderson não ter o mesmo alcance vocal de antes. 

A melhor maneira de tentar definir o Jethro Tull é escutá-lo. Não importa a que estilo pertença, aliás, a banda não pertence a nenhum estilo e parece que mescla ao mesmo tempo a todos, tornando-se algo diferente, novo. 
Crest of a Knave é um excelente disco. 

MENSALÃO: O Julgamento de Roberto Jefferson

Revisor do mensalão retoma julgamento e lê voto de Roberto Jefferson


O revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, retoma nesta segunda-feira, 24, a leitura do seu voto, que inclui o julgamento do delator do esquema, Roberto Jefferson. A sessão começa às 14h e é transmitida ao vivo pela TV Estadão.

Além de Jefferson, o revisor julgará a participação de réus do PP e julgará os integrantes do PL (atual PR), PMDB e PTB. A expectativa é de que Lewandowski termine de ler seu voto nesta sessão e os demais ministros votem na quarta-feira, 26. Com isso, na quinta-feira, 27, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, começaria a julgar o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado como chefe do esquema.

Durante essa semana, a oitava do julgamento, o STF avalia os réus do núcleo político acusados de corrupção passiva. Na última quinta, Lewandowski não relacionou o esquema de pagamento de parlamentares no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva a uma suposta compra de apoio político no Congresso. “Era um acordo de financiamento de campanha”, disse durante a leitura de seu voto sobre os políticos que receberam dinheiro do valerioduto.

A posição de Lewandowski contrastou com a de Barbosa, segundo quem o mensalão foi um esquema de compra de votos. Uma eventual vitória da versão segundo a qual o mensalão foi um esquema de caixa 2 afasta o caso do governo Lula.

Transmissão. Além de assistir pela página da TV Estadão, você pode conferir informações também pelo perfil do Twitter (@EstadaoPolitica) e do Facebook (facebook.com/politicaestadao). O portal conta com o apoio de especialistas da escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Direito GV, que durante as sessões explicam a linguagem e argumentação jurídica usada pelos ministros e advogados durante as sessões.

(Estado de São Paulo)

sábado, 15 de setembro de 2012

O "TOMA LÁ DÁ CÁ" DA POLÍTICA BRASILEIRA



Empreiteiras lideram ranking de doação privada


Construtora Andrade Gutierrez é a que mais doou: R$ 23 milhões para direções de 14 partidos; OAS foi a segunda maior financiadora.

Seis dos dez maiores doadores privados para campanhas de prefeitos e vereadores em todo o País são empreiteiras. A líder do ranking é a Construtora Andrade Gutierrez, de acordo com levantamento do Estadão Dados a partir da segunda prestação de contas parcial, referente ao período até o início de setembro. Além dos repasses diretos para os candidatos, foram consideradas as doações para comitês eleitorais e partidos, as chamadas doações ocultas.
A Andrade Gutierrez doou pouco mais de R$ 23 milhões. Todo o recurso foi para as direções de 14 partidos. Nenhum repasse foi feito diretamente para os candidatos. Dessa forma, não é possível saber exatamente quem foi beneficiado pelas doações da construtora. O governista PMDB e o oposicionista PSDB, juntos, receberam mais da metade dos recursos da Andrade Gutierrez. O PT ficou com apenas 6% do total.
A segunda colocada no ranking de financiadores foi a OAS, também do setor de construção civil, que doou R$ 21 milhões. Nesse caso, 76% dos recursos foram para doações ocultas, e 24% destinados para campanhas de candidatos específicos. Nos repasses da OAS feitos diretamente para candidatos, os petistas se destacam. Da lista de 18 beneficiados, 13 são do partido da presidente Dilma Rousseff. O que recebeu o maior quinhão foi Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, com R$ 1 milhão. O tucano José Serra (PSDB), adversário de Haddad, ficou com R$ 750 mil.



Obras públicas. Levando-se em conta o total de doações da empresa - para candidatos, comitês e partidos -, o PT também ficou em primeiro lugar, com 36%. A seguir vieram o PMDB, com 23%, e o PSDB, com 11%. Nos repasses da OAS para comitês, o Comitê Financeiro Único do PRB de São Paulo, partido de Celso Russomanno, recebeu R$ 500 mil.

Andrade Gutierrez e OAS têm nos contratos com o setor público a principal fonte de suas receitas. A primeira, por exemplo, atua na construção de hidrelétricas, implantação de linhas do programa Luz Para Todos e reformas de aeroportos, entre outros. A segunda lista entre suas principais obras a intervenção urbanística nas favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, um projeto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), impulsionado principalmente pelo governo federal.

Top 10. No grupo dos dez maiores doadores privados, as empreiteiras são responsáveis por 75% do valor doado. Além da Andrade Gutierrez e da OAS, aparecem na lista Queiroz Galvão, Carioca Christiani Nielsen, UTC, WTorre. Completam o ranking dois bancos (Alvorada, controlado pelo Bradesco, e BMG), um frigorífico (JBS) e uma empresa de importação e exportação (Coimbra).
No total, as dez empresas alimentaram campanhas com R$ 92 milhões até o começo deste mês. Desse valor, apenas 14% foi encaminhado diretamente para as contas de candidatos, e o restante para comitês e partidos, que atuam como intermediários e impedem que se conheça as ligações entre financiadores e financiados.
A prevalência de doações ocultas entre os dez maiores financiadores de campanha não se repete entre o total de doadores. Até agora, 436 mil empresas e pessoas físicas fizeram doações, no valor total de R$ 1,3 bilhão. Cerca de três quartos deste valor foi repassado diretamente para os candidatos. Os comitês eleitorais receberam 12% e os partidos 14%, respectivamente.
Até as eleições, o TSE não vai divulgar dados adicionais da prestação de contas, já que a legislação prevê apenas a publicação de duas parciais. "E as doações que vão acontecer na reta final da campanha, que podem ser as maiores? Os eleitores não vão saber", comenta o juiz eleitoral Márlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. "A doação feita por vias eletrônicas para o candidato e publicadas em tempo real na internet poderiam permitir que as pessoas soubessem para onde vai o dinheiro".
Procurada pelo Estado, a Construtora Andrade Gutierrez afirmou que "sua participação no processo eleitoral é realizada de forma oficial, de acordo com as regras da legislação brasileira e do TSE". O Estado não obteve resposta da OAS e do Banco BMG. O Bradesco disse que não comentaria o assunto.

(Por Amanda Rossi e Daniel Bramatti – Estadão)

O que leva uma grande empresa como a Andrade Gutierrez a doar mais de 23 milhões de reais para as campanhas dos partidos políticos? Ora, a certeza de abocanhar os milhões e milhões de reais do dinheiro público que serão destinados aos mais diversos tipos de obras públicas por todo o país.
É o jogo do toma lá dá cá, e, legalmente isso é possível.
Entretanto não podemos perder de vista algumas questões que poderão se tornar algo moralmente reprovável.
Quando o assunto são obras públicas, os princípios constitucionais administrativos como o da legalidade, moralidade, impessoalidade, razoabilidade e da eficiência são muitas vezes solapados, simplesmente ignorados. As doações milionárias representam a certeza da falta de concorrência que culmina na execução de obras e serviços públicos por cartas marcadas. E tudo isso, até que se prove o contrário, está sob o amparo da lei.
Descaradamente é um tipo de relação comprada, do tipo: “Eu banco a sua eleição e você me garante as obras públicas milionárias”.
E se não bastasse tudo isso, a maioria dessas obras, como a construção da Ferrovia Norte-Sul, por exemplo, vem recheada de irregularidades como superfaturamento de preços, pagamento de propinas milionárias e, talvez, o pior, o péssimo serviço prestado, culminando com atrasos e estragos do mau serviço até em tão prestado.
Nesse jogo de cartas marcadas todos ganham: políticos e construtoras. Os primeiros com as propinas milionárias recebidas, já as construtoras superfaturam seus preços, garantindo assim rendimentos astronômicos. Nessa relação, quase sempre, o serviço é pessimamente prestado e o custo final extrapola os limites do absurdo.
De início, essa relação pode até ser legalmente aceitável, mas só o futuro e uma fiscalização rigorosa poderão dizer se é eticamente e moralmente prováveis.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

BOTAFOGO SE APROXIMA DO G4

Botafogo vence o Náutico com show de Elkeson.
O Botafogo venceu seu terceiro jogo consecutivo no campeonato brasileiro, ontem no Engenhão, 3 X 1 no Náutico. 
O Fogão está com 37 pontos no momento e a 2 pontos do 4º colocado (Vasco), seguido pelo São Paulo (36) e Internacional (35). 
O próximo confronto do alvinegro carioca será em casa contra o Inter, rival direto pela briga no G4, portanto um jogo eletrizante e que a torcida terá um papel preponderante. 
Ainda sob os olhares desconfiados da torcida e pela indiferença da imprensa, o Botafogo venceu o Náutico por 3 x 1; sua terceira vitória consecutiva. Se o holandês Seedorf não repetiu a atuação do jogo contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, em que o time de General Severiano sapecou um 3 X 1 de virada, pelo menos Andrezinho e Elkeson fizeram uma parceria infernal, afinal os dois gols de Elkeson (um de letra) foram oriundos de assistências de Andrezinho que fechou o caixão do Náutico fazendo o terceiro gol. 
Com 2 X 0 de vantagem, no segundo tempo, o Botafogo não jogou bem. Deu muitos espaços ao Náutico que descontou com Araújo, num pênalti duvidoso muito bem cobrado. O Timbu pressionava, mas a pontaria de Araújo não estava bem. 
O Botafogo recuou, talvez por cansaço, entretanto aos 46 do segundo tempo, num contra-ataque, Seedorf rolou a bola para Andrezinho que bateu rasteiro e contou com a ajuda do goleiro Gideão; Fogão 3 X 1. 
O Botafogo tem missão difícil nesta quinta contra o Internacional, em casa. Se vencer poderá voltar ao G4 da competição. A torcida terá papel fundamental, pelo menos é isso que espera o técnico Oswaldo de Oliveira. 

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 X 1 NÁUTICO 

Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 9 de setembro de 2012 (Domingo) 
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA) 
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Thiago Brigido (CE) 
Cartões amarelos: Patric, Josa (Náutico)
Gols: 
BOTAFOGO: Elkeson, a 1 e aos 33 minutos do primeiro tempo, Andrezinho aos 46 do segundo tempo
NÁUTICO: Araújo, aos 9 minutos do segundo tempo 

BOTAFOGO: Renan, Lucas (Gilberto), Brinner (Vinicius), Dória e Lima; Gabriel, Jadson, Fellype Gabriel (Cidinho), Andrezinho e Seedorf; Elkeson
Técnico: Oswaldo de Oliveira 

NÁUTICO: Gideão, Patric, Ronaldo Alves, Jean Rolt e Lúcio; Elicarlos, Dadá (Josa), Souza (Kim) e Rhayner, Araújo e Dimba (Rogério) 
Técnico: Alexandre Gallo