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quinta-feira, 12 de março de 2015

AMEAÇA GOLPISTA?



Enquanto o país é tragado pelo mar de lama dos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras, militantes petistas e outros desafortunados da razão conclamam a ala radical do partido à preparação para o futuro combate.
Os rumores sobre o pedido de impeachment da Presidente Dilma pela oposição ganha cada vez mais eco.
De fato, a situação política no país está cada vez mais instável. Já ventilaram até o perigo de uma guerra civil. Não é para tanto. Isso aqui ainda é Brasil.
Entretanto, com a Operação Lava-Jato em andamento, fica cada vez mais insustentável a governança do país por Dilma e seus asseclas petistas.
De um lado, a oposição faz estardalhaço com os escândalos de corrupção e com a tentativa do governo em controlar a cambaleante economia. Por sua vez, o governo e o PT tentam minimizar os graves problemas, reportando situações do governo de Fernando Henrique que talvez venham a justificar o presente; sem mencionar os berros da ala radical sobre a iminência golpista da classe média alta, representada pela oposição.
Enquanto isso, uma pequena parte da população entra no embate político, numa vã tentativa de compreendê-lo e poder brigar na defesa de um dos lados. Já o grosso da massa é indiferente. Está mais preocupado com o fim da novela e com o próximo paredão do BBB.
Mas, o que acontecerá com país? Ninguém sabe. O desenrolar do caso Petrobras será indubitavelmente um divisor de águas para tudo isso.

quarta-feira, 4 de março de 2015

OS INCONFORMADOS COM A DEMOCRACIA






Mais uma vez, como a UDN em 1963, querem destruir nossas instituições
 
Em entrevista à Folha de S.Paulo deste domingo (01/03), o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira destacou um fenômeno inédito cada vez mais evidente na sociedade brasileira: o ódio dos ricos ao PT e à presidenta Dilma Rousseff.   

Bresser - ex-ministro da Fazenda no governo Sarney e um dos fundadores do PSDB - está lançando o livro “A construção política do Brasil” (Editora 34) onde analisa a história do país desde a independência até hoje, com períodos de conflitos e de entendimentos se alternando. 

Segundo ele, o último pacto – que chama de “nacional-popular”, ocorreu no governo Lula, com grande êxito. Mas para o economista, essa aliança se desfez nos últimos anos, com a desaceleração do crescimento e os casos de corrupção. 

“A burguesia voltou a se unificar”, destacou Bresser, acrescentando que o Partido dos Trabalhadores “fez compromissos, mas não se entregou. Continua defendendo os pobres contra os ricos. O ódio decorre do fato de que o governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres”.

Além de ter sido ministro da Economia durante o governo Sarney, Luiz Carlos Bresser-Pereira comandou o ministério da Administração e Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele deixou o PSDB em 2011 por motivos ideológicos. 

Em setembro de 2014, numa entrevista ao portal Brasil 247, Bresser já havia explicado os motivos de seu desligamento do partido. Segundo ele, o PSDB deu "uma forte guinada para a direita, deixou de ser um partido de centro-esquerda, e abandonou a perspectiva desenvolvimentista e nacional para se tornar um campeão do liberalismo econômico".

Bresser justificou seu voto em Dilma Rousseff nas últimas eleições presidenciais levando em conta dois critérios: "quanto o candidato está comprometido com os interesses dos pobres, e quão capaz será ele e os partidos políticos que o apoiam de atender a esses interesses, promovendo o desenvolvimento econômico e a diminuição da desigualdade".

Para Bresser-Pereira, “era preciso escolher entre um candidato desenvolvimentista e social e um outro candidato liberal, portanto profundamente contrário aos interesses nacionais, que era o Aécio”. O economista também citou a volta do udenismo e do golpismo, depois das últimas eleições.

De fato, a análise de Bresser faz lembrar as passeatas de 1964, comandadas pela banda de música da UDN de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad). A diferença de lá para cá é que naquele momento a população do Brasil era de 50 milhões de habitantes. Hoje, com a má distribuição de renda que vem das capitanias hereditárias, o Brasil (com uma população de 200 milhões de habitantes) tem 120 milhões à margem da pobreza. Esses não têm nada a perder, se houver uma crise maior. Os que têm a perder são os que estão acima da linha da pobreza.

Os casos de corrupção, como o mensalão e o que atinge agora a Petrobras, despertaram um ódio de setores mais conservadores, com grande respaldo da mídia. Mas isso não pode servir de brecha para que se reivindique a queda de um governo legitimamente eleito. A Petrobras, maior empresa da América Latina e a que mais investe no mundo também sofre ataques diários nesse espetáculo midiático.

Numa democracia, a liberdade para que as irregularidades sejam investigadas é garantida. E isso está acontecendo no Brasil neste momento. 

É claro que os responsáveis devem ser punidos, mas a partir de uma apuração rigorosa, que aponte provas e leve a um julgamento baseado nas leis e nas garantias constitucionais. As instituições não podem ser atropeladas apenas para atender à ira de oportunistas que até hoje não aceitam o resultado do último pleito.   Não se trata de defender um partido específico. A grande questão é defender as instituições da República, que estão sendo atacadas sistematicamente.  

O mundo quebrou em 2008 e apesar de inúmeras previsões sombrias, o Brasil se manteve de pé. A Espanha está mergulhada numa crise econômica há anos, muito mais grave do que a situação vivida aqui. Por lá, a taxa de desemprego já chegou a atingir 25,93%. No Brasil, ficou em 5,3% em janeiro de 2015, de acordo com o IBGE. Apesar disso, setores da mídia fazem alarde.

E os problemas na Espanha não se resumem à economia. Em outubro de 2014, foram presas 51 pessoas, entre políticos de diferentes partidos, servidores e empresários que superfaturavam contratos públicos. 

Nem a crise econômica, nem os escândalos envolvendo políticos abalaram as instituições da Espanha. Hoje, o país aguarda as novas eleições, previstas para novembro deste ano. Tudo será feito pelas vias democráticas. Sem golpismo e sem o ódio de classe, tão insuflado no Brasil de hoje, como bem observou Bresser-Pereira em sua entrevista.



Jornal do Brasil – 03/03/2015

terça-feira, 3 de março de 2015

OS GLADIADORES DO ALTAR




 
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A Igreja Universal do Reino de Deus cria sua “tropa de choque”, os Gladiadores do Altar.
Era só o que faltava por aqui. Já não bastam as demonstrações de ódio e intolerância religiosa de grupos radicais islâmicos.
O fundamentalismo religioso é nefasto ao convívio social. 
A cegueira, por se achar conhecedor de uma "verdade absoluta", faz com as pessoas alcancem um elevado grau de idolatria e um egocentrismo mortífero.
A mistura de religião, política e força é uma forma tirânica de manipulação radical. Além do controle ideológico de mentes frágeis, "o convite" a demonstração da fé através das armas é uma das características mais sombrias das atividades de grupos radicais.
A primeira vista, os Gladiadores do Altar da Igreja Universal do Reino de Deus podem ser um grupo de crianças e obnubilados inofensivos, mas se caírem nas mãos de mentes perversas, muitos podem demonstrar sua fé através da coragem e do fanatismo sádico.
Controlar mentes vazias já é perigoso, induzir ao fanatismo e a intolerância é fatalmente explosivo.

Mais informações, consulte o Estadão: http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,em-culto-da-universal-jovens-marcham-batem-continencia-e-se-dizem-prontos-para-a-batalha,1643082.

segunda-feira, 2 de março de 2015

CONDUZIDOS PELA TV



Ultimamente, nas redes sociais, tenho observado uma espécie de movimento contra programas de TV, considerados baixos, culturalmente falando.
Programas como o do Ratinho, Teste de Fidelidade e, principalmente, o BBB são alvos de críticas e até boicotes, postulados por aqueles que exigem ‘boa qualidade’ na programação televisiva.
Esses programas só existem porque dão audiência e dificilmente deixarão de ser vistos pela massa.
As reivindicações são tolas e mostra a nossa fragilidade e dependência cultural da TV.
Dizem que a TV faz parte da cultura brasileira e o conceito de cultura é complexo. Não é necessariamente uma boa coisa.

Somos reféns da TV e isso, inevitavelmente, não é bom.

domingo, 1 de março de 2015

DEU NO "THE ECONOMIST"



Movimento Tucano apoiado por uma "conspiração internacional"?
Só os tolos buscam qualquer desculpa tola para justificar a tolice das urnas.
 
Fora Populismo!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

FHC IRONIZA COM A VOZ DA WEB




O Ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, pousou para fotos nesta semana, com um cartaz, ironizando o governo petista.
O linguajar não poderia ser mais atual, o das redes sociais: "Foi o FHC". Um claro deboche dos que desaprovam o governo, após as lamentáveis declarações da Presidente Dilma sobre as possíveis origens do escândalo de corrupção que assola a Petrobras.
O PSDB de FHC é o principal partido opositor do PT e, ultimamente, tem encabeçado movimentos de protestos contra Dilma e seu governo.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

FURY



Um bom filme sobre a 2ª Guerra Mundial.
Em solo Alemão, os Aliados (Exército dos EUA) buscam eliminar os últimos focos da resistência nazista.
A Guerra Total desencadeada por Hitler, sob a coordenação de Joseph Goebbels, recrutou velhos e crianças na insensatez de incorporar às diminutas tropas do Exército e da SS que ainda combatiam.
Brad Pitt, em mais um papel sobre a caça aos nazistas, representa um sargento de cavalaria durão no bom e velho ímpeto americano de mostrar força.
O tom realista do filme impressiona. Entretanto, a batalha final do danificado Tanque Fúria mostra o consagrado "embuste" norte-americano: são cinco bravos combatentes contra uma tropa da SS com mais de 300 homens! As baixas alemãs foram enormes. 
Um único homem, aquele que ainda tinha um coração, escapou por sorte, mas não seria surpresa alguma se todos naquele tanque sobrevivessem.

BNDES - UMA BOMBA PRESTES A EXPLODIR




Mais cedo ou mais tarde, o próximo escândalo sobre corrupção e uso indevido da máquina pública terá o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) como foco.
O estreitamento do banco federal com o Grupo JBS causa perplexidade.
Ao invés de emprestar dinheiro a juros ao grupo (como atividade comum de um banco), o BNDES investiu bilhões de dólares, tornando-se parceiro do grupo privado. 
Foi assim meus amigos que o JBS se tornou o maior frigorífico do mundo, à custa do dinheiro público.
Se é legal, não é moral. 
Qual o critério que beneficiou uma família de caipiras do Estado de Goiás?
A resposta fica na imaginação de cada um.
Uma devassa no BNDES pode trazer a tona um escândalo bem maior do que o da Petrobras.

O RETORNO

Olá, meus amigos!

Depois de mais de um ano na inatividade, o blogue finalmente voltou a funcionar. 
Fiquei esse tempo todo sem postar nada devido ao bloqueio da minha conta pelo Blogspot. 
Alegaram que violei uma das cláusulas contratuais.
Seja lá o que isso signifique, acabaram liberando o nosso espaço para debates.

Abraços.