A série de comemorações do centenário de Jorge
Amado começou em agosto de 2011 e irá se estender pelo ano de 2012. Para
organizar os acontecimentos desse ano tão importante para a literatura
brasileira, foi formada uma comissão especial. Todos os projetos aprovados irão
receber o selo do centenário criado pelo Máquina Estúdio.
Entre as festividades que percorrem o Brasil,
estão: o filme Capitães da Areia, da cineasta e neta do escritor Cecília
Amado, que estreou nos cinemas de todo o país; a peça Dona Flor e seus dois
maridos, que entra em cartaz no Rio de Janeiro; e a editora Companhia das
Letras lança uma caixa que reúne os quatro livros das mulheres de Jorge, além
de preparar uma programação com edições especiais, como o livro inédito de
cartas que Jorge trocou com Zélia enquanto estava no exílio. Em Salvador, Jorge
Amado será tema do carnaval de 2012 no famoso circuito Barra-Ondina. E a escola
Imperatriz Leopoldinense também homenageia o escritor com o samba-enredo
baseado em suas obras.
Comissão do Centenário
Cecilia
Amado e João Jorge Amado Filho, representantes da família de Jorge Amado
Myriam
Fraga, Fundação Casa de Jorge Amado
Alberto
da Costa e Silva, Academia Brasileira de Letras
Lilia
Moritz Schwarcz e Thyago Nogueira, Companhia das Letras
Francisco
Maringelli é o 20º nome da coleção Artistas da USP
O
20º nome da coleção Artistas da USP (Edusp, 216 págs., R$ 80) é o xilógrafo
paulistano Francisco Maringelli, 52, cuja a paisagem de referência é a cidade
de São Paulo.
Em seus trabalhos, o artista explora o
autorretrato e a cena urbana do centro histórico e de bairros como Pinheiros e
Butantã.
A obra reúne volantes e cartazes que
ele criou para exposições e uma novela gráfica com as xilogravuras produzidas
ao longo do seus mais de 30 anos de carreira.
Organização do livro foi feita por
Luiz Armando Bagolin.
A tragédia dos desabamentos dos três prédios no Rio de Janeiro que culminou na morte, até o momento, de 17 vidas, antes de qualquer acusação quanto à responsabilidade, foi, digamos assim, uma fatalidade.
Mas não devemos acreditar que essa tragédia tenha sido exclusivamente obra do acaso. E claro que não foi.
Não é de hoje que prédios antigos desabam no Rio. Em outubro de 2010, na Cidade Nova, quatro pessoas perderam a vida, vítimas do desabamento de um prédio residencial.
Mas uma coisa é fato, acidentes como o ocorrido na noite de quarta-feira na Avenida 13 de maio podem acontecer em qualquer parte do mundo. As causas, porém, podem variar, sejam elas por motivos de catástrofes naturais, como abalos sísmicos, sejam por falta de fiscalização de suas estruturas.
O CREA, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura do Rio tem suas responsabilidades quanto à fiscalização das estruturas de prédios antigos, como os que vieram abaixo na última quarta-feira. Portanto, as causas do desabamento devem ser esclarecidas e, tanto os proprietários, como as autoridades fiscalizadoras devem ser responsabilizadas.
Não devemos também nos esquecer que em outubro de 2011 um restaurante na Praça Tiradentes, Centro do Rio, explodiu matando 3 pessoas, após um intenso vazamento de gás. As investigações ainda estão em andamento, mas ficou evidente o descaso do dono do estabelecimento e das autoridades fiscalizadoras, principalmente a Prefeitura do Rio.
A impressão é que há falta de fiscalização nesses setores, assim como falta em nossa política. Falta moral e comprometimento.
Só espero que o CREA, a Prefeitura, a Defesa Civil e outros órgãos responsáveis, comecem a fazer a sua parte para que novas tragédias sejam evitadas, pois se não, o que vai adiantar fazer inspeção num prédio que desabou, num monte de entulho?
Religiosos e profissionais
da Justiça criticam o BBB: imoral e antiético
Um
suposto caso de estupro no Big Brother Brasil, reality show da TV Globo, gerou
grande repercussão e discussões ao longo da última semana. A polêmica
envolvendo os participantes Daniel e Monique começou na madrugada do dia 15.
Após uma festa regada a muita bebida, os dois participantes protagonizavam
cenas quentes, debaixo de cobertas, num dos quartos do programa. Muito
embriagada, Monique aparentemente dormiu e o modelo Daniel teria aproveitado
para abusar sexualmente da mulher desacordada.
A Rede
Globo tratou do assunto com discrição. O participante Daniel foi expulso do
reality show, mas a emissora não esclareceu detalhes sobre o motivo da
expulsão, alegando apenas que o modelo teria "infringido as regras do
programa". Na manhã da última terça-feria (17), Monique prestou depoimento
á Polícia Civil do Rio de Janeiro e teria afirmado que as "carícias"
foram consentidas.
O episódio já é considerado a maior
polêmica de todas as edições brasileiras do Big Brother. O programa é famoso
por incentivar a discórdia entre seus participantes, que se enfrentam com o
objetivo de ganhar um prêmio em dinheiro. Complôs, tramoias e conspirações são
comuns entre os 'brothers'. Outra característica marcante são as festas
luxuosas do reality show, regadas a bebidas.
Imoral e antiético
Algumas lideranças religiosas se
manifestaram repudiando o episódio e criticando o reality show. Segundo os
religiosos, programas como o BBB insultam os valores da moral e da ética, sendo
um péssimo exemplo para a família brasileira.
"O programa amplifica os maus
costumes que desgraçadamente já acontecem na vida real. As cenas de insinuações
que aparecem no Big Brother e em algumas novelas são um desrespeito para toda a
família. Hoje em dia a televisão incentiva a violência, o ódio, a traição e a
infidelidade", disse o reverendo Gulhermino Cunha, presidente da Catedral
Presbiteriana do Rio de Janeiro. O reverendo ainda defendeu um maior controle
no conteúdo televisivo.
"Para evitar casos como esse,
vale aplicar a censura, não só à Globo, mas a qualquer outra emissora. Temos
que preservar a nossa ética. Pois se continuarmos assim, chegaremos ao mesmo
nível de deteriorização da época de Noé e o Dilúvio", afirmou Guilhermino.
Vigário na Paróquia Nossa
Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul carioca, e muito querido do povo
carioca, o padre Jorge Luiz Neves Pereira, mais conhecido como padre Jorjão,
também reclamou do reality show:
"Faço questão de não assistir a
este programa. Prefiro fazer coisas mais importantes, como estudar e ler. Na
TV, eu só assisto aos telejornais. É apelação demais e não me acrescenta
nada", criticou o religioso, sem querer tecer comentários sobre o episódio
de suspeita de estupro.
O estudioso Paulo Fernando Carneiro de
Andrade, doutor em Teologia, vê muita gravidade não apenas no episódio do
suposto estupro, mas também na veiculação das imagens pela TV Globo, que
foram reproduzidas na internet e ganharam destaque.
"Este tipo de programa tem um
impacto muito negativo na formação de cultura da população. O episódio do
suposto estupro é gravíssimo, mesmo que não tenha sido comprovado. Se a
emissora tem o total controle das imagens veiculadas, por que não interromperam
a transmissão quando viram o que estava acontecendo? Foi irresponsável",
detonou o pesquisador. "Esses acontecimentos do reality show ferem a ética
e a dignidade humana", opinou.
Globo teria responsabilidade
A defensora pública Rosane Lavigne, do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ressalta que a questão mais grave não
diz respeito aos participantes envolvidos, mas sim à responsabilidade de Rede
Globo frente ao suposto abuso.
"A polícia deve investigar o caso
com as cautelas de praxe. Mas eu penso que um ponto de extrema importância é o
papel da Globo nessa história. É de interesse da emissora o uso sensacionalista
e comercial dessa questão. O episódio deu Ibope e foi repercutido em outros
canais de TV", disse a defensora.
"Me preocupa a ausência de um
órgão que possa fiscalizar e investigar os meios de comunicação em situações
como essa, podendo até rever o contrato de concessão das emissoras".
Segundo o Artigo 13, Parágrafo 2º do
Código Penal, uma pessoa ou entidade pode ser penalmente condenada por crime
comissivo por omissão, quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado de um crime.
(Jornal do Brasil - 23/01 às
14h07 - Atualizada em 23/01 às 18h29)
Fazer
comentários, sejam eles positivos ou negativos, dum programa como o ‘Big
Brother Brasil’, da TV Globo, é tão fútil quanto o próprio programa em si. Não
vale a pena. Mas o caso do suposto ‘estupro’ vem tomando proporções cada vez
mais exageradas, para não dizer sensacionalistas.
Quem
vem lucrando com esse dramalhão é a própria TV Globo que não teve outra saída,
expulsou do programa o ‘brother’ infrator, alegando a quebra das regras do
jogo. Tudo pelos bons costumes, é claro. E talvez já tenha premeditado o
retorno do concorrente que, aliás, dará muito ibope.
Mas
o que mais me impressiona em tudo isso não é saber se houve ou não estupro, até
porque as pessoas que estão ali dentro estão dispostas a encarar qualquer
situação – é a busca da fama – mas, sim, saber que todo esse episódio veio à
tona pela própria hipocrisia da sociedade. Sim, foram os ‘voyeurs’, assinantes
ou não, do maldito programa, junto com a mídia sensacionalista, que
transformaram mais uma cena de quase sexo explícito em caso de estupro. E a
suposta vítima já alegou à polícia que não houve nada disso.
Lideranças
religiosas e políticas tentam desclassificar o programa e fazer com que a Rede
Globo seja responsabilizada e punida pelas futilidades que transmite, sejam
elas oriundas de novelas ou do próprio reality show, tudo em prol da salvaguarda da moral,
da ética e dos bons costumes da família brasileira.
Agora eu
pergunto, o povo quer se ver livre de tais futilidades? Acho que não.
Esse
dramalhão do estupro é um reflexo da frágil moral das próprias pessoas que
assistem ao programa: gostam de futilidades, mas se acham moralistas... pura
hipocrisia. Pensamentos distorcidos, talvez já há anos trabalhados pela própria
Globo que aproveitou o momento turbulento para vender mais e mais.
Talvez,
mais tarde, esse rapaz volte ao programa e a Globo já terá batido recordes e
recordes de audiência. Pseudo-intelectuais discursarão em defesa, com teses tão
incompreensíveis e sem sentido como o próprio programa. As pessoas se
emocionarão com o vencedor, concordando e alegando que foi justo e tudo voltará
a normalidade. O povo se esquecerá do episódio até o programa do próximo ano.
Ultimamente não tenho assistido a muitos filmes. O único que assisti depois de muito tempo sem ir ao cinema foi o intrigante “Tudo pelo Poder”. O filme relata a batalha política de Stephen Myers (Ryan Gosling), um idealista membro da equipe do candidato à presidência dos Estados Unidos Mike Morris (George Clooney), que cai na real ao descobrir as sujeiras em torno da política na corrida pela Casa Branca. Em especial, um caso de corrupção que ameaça a promissora campanha de Morris. Um belo filme de intriga e sujeira, a essência da política.
Desgastado com enredos que sinalizam a vida como ela é, lembrando o saudoso e fantástico Nelson Rodrigues que completa 100 anos neste ano, resolvi assistir a um filme de super-herói. Comprei o Blu-Ray em 3D do “THOR” para dar de presente de Natal a minha querida tia Leda e não me arrependi.
Eu já conhecia a história de Thor graças aos desenhos dos anos 60 da Marvel, que lançou, entre outros, Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Príncipe Submarino (Namor) e Hulk. Quem da minha geração não se lembra dos desenhos que mais pareciam desenhos de gibis?
Pois é, Thor é o mais forte dentre deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão) no paganismo germânico, disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Casado com Sif, é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.
Thor era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma "refeição"). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força.
Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão.O historiador Tácito identificou Thor com Hércules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.
O enredo do filme se baseia naquilo que é muito conhecido pelos fãs de Thor, o Reino de Asgard está em litígio com o Reino dos gigantes de gelo. Odin, pai de Thor, tenta estabelecer a paz diplomaticamente, mas depois de uma ofensiva dos gigantes de gelo em Asgard, Thor (influenciado por Loki, seu irmão) e seus amigos decidem invadir o Reino de gelo para travar uma luta sangrenta. Mas Odin aparece e leva todos de volta a Asgard. Após o retorno, Odin decide expulsar Thor de Asgard, pois não era merecedor de ser intitulado rei.
Thor, então, é exilado na Terra, mas sem o seu martelo Mjolnir. Como um humano, Thor tenta novamente se tornar o Deus do Trovão para salvar Odin e o Reino de Asgard das mãos do seu invejoso irmão, Loki.
O enredo é simples, mas o filme foi muito bem produzido. É claro que algumas coisas poderiam ter sido melhores, como na cena em que Thor recebe novamente o seu martelo, mas, comparando com o filme do Lanterna Verde, Thor foi um sucesso.
FICHA TÉCNICA:
Título original: (Thor) Lançamento: 2011 (EUA) Direção: Kenneth Branagh Atores: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Stellan Skarsgard, Anthony Hopkins. Duração: 114 min Gênero: Aventura.
O Réveillon foi de chuva em quase todos os estados do Brasil, com exceção surpreendente da seca no Sul do pais.
Rio, Minas, São Paulo e Espírito Santo assistiram suas queimas de fogos debaixo de um aguaçeiro 'contagiante'.
Na segunda, já melhor da ressaca, tinha duas escolhas: ficar mofinado em casa ou encarar um shopping. Resolvi então ir a um shopping no Rio e fiquei assustado com a quantidade de gente que ali se amontoava. Tinha fila pro banheiro, pro restaurante, pra comprar sorvete, até para a escada rolante tinha fila. Foi um desespero.
Mas não era por menos, com um dia perfeitamente chuvoso (aqueles dias que chove sem parar) os milhares de turistas que visitam a Cidade Maravilhosa se refugiaram nos grandes shoppings da cidade. Portanto, foi compreensível o meu sufoco.
O que não é compreensível são os velhos problemas que assolam a cidade, principalmente na Região Serrana.
Se não bastasse os escândalos de desvios de verbas que seriam destinadas aos desabrigados das chuvas do ano passado, como o ocorrido em Teresópolis, por exemplo, agora os jornais estampam que muito pouca coisa foi feita para prevenir novos deslizamentos, novas catástrofes na região.
Ano passado centenas de pessoas morreram vítimas de deslizamentos de terras na Região Serrana do Rio. Muita gente deu declaração emocionada, prometendo fundos e urgência na reconstrução das cidades e, principalmente, na prevenção contra as futuras enxurradas.
Mas, como aqui as coisas funcionam pela metade, pouca coisa foi feita. Verbas que seriam destinadas ao combate às chuvas, que estavam previstas no orçamento do Estado do Rio para 2011, por exemplo, não foram usadas. Segundo o Governo do Estado, a União não fez o repasse, talvez motivados pelos escândalos de desvios de verbas.
Assim, talvez, vamos assistir a mais um ano de tragédias.
Falta palavra. Falta compromisso. Falta honestidade. Falta fiscalização. Falta punição.
Viúva de Carlos Prestes doa acervo pessoal ao Arquivo Nacional
Maria Prestes, viúva do líder comunista Luiz Carlos Prestes, doa hoje ao Arquivo Nacional, no Rio, o acervo pessoal do "cavaleiro da esperança".
São dez álbuns de fotografias e 27 pastas de cartas, telegramas e documentos, incluindo correspondências trocadas com lideranças comunistas de diferentes países e com os filhos. A doação acontece no dia em que ele nasceu, há 114 anos, em Porto Alegre.
"É parte da minha vida. Da nossa vida. Prestes não era só político, era um ser humano. Um pai exemplar, que discutia, dialogava com os filhos. Imagino que seja importante para as pessoas conhecerem esse outro lado do homem que se questionava por que as pessoas não liam", conta Maria.
Ela teve sete filhos com Prestes, além de dois de um casamento anterior que foram criados como filho por ele, pai também de Anita Leocádia, sua filha com a dirigente comunista alemã Olga Benário.
Maria Prestes, 81, começou a cuidar do arquivo durante os 40 anos de convivência com o "Velho", como era chamado pelos companheiros do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e por ela, em casa.
As fotos doadas incluem imagens do bebê Prestes, em 1898, junto com os pais, do exílio em Moscou, da filiação do pintor Cândido Portinari ao PCB e de uma visita com o ex-presidente Lula a Cuba.
Há também fotos do dia a dia com a família, incluindo uma do líder comunista descansando, de sunga, na praia de Futuro, no Ceará.
A foto foi feita em 1989, logo após a primeira eleição presidencial direta depois da ditadura e meses antes de Prestes morrer, em março de 1990.
"Ele já estava muito debilitado. Íamos para a praia pela manhã. Depois, ele voltava para casa e sempre tinha alguém querendo conversar com o Velho", recorda-se.
A divulgação da imagem desagradou Anita. Em e-mail enviado ao jornal "O Globo", a filha mais velha de Prestes disse que isso "constitui um desrespeito à sua memória e à sua vontade, pois todos que com ele conviveram sabem que Prestes jamais concordaria com tal divulgação".
Maria discorda: "É um prazer dar continuidade à memória dele, que não se limitava à política. Era uma pessoa que sentava para conversar, orientar os filhos à mesa do café".