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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

2012 começou e os velhos problemas persistem




O Réveillon foi de chuva em quase todos os estados do Brasil, com exceção surpreendente da seca no Sul do pais.
Rio, Minas, São Paulo e Espírito Santo assistiram suas queimas de fogos debaixo de um aguaçeiro 'contagiante'.
Na segunda, já melhor da ressaca, tinha duas escolhas: ficar mofinado em casa ou encarar um shopping. Resolvi então ir a um shopping no Rio e fiquei assustado com a quantidade de gente que ali se amontoava. Tinha fila pro banheiro, pro restaurante, pra comprar sorvete, até para a escada rolante tinha fila. Foi um desespero.
Mas não era por menos, com um dia perfeitamente chuvoso (aqueles dias que chove sem parar) os milhares de turistas que visitam a Cidade Maravilhosa se refugiaram nos grandes shoppings da cidade. Portanto, foi compreensível o meu sufoco.
O que não é compreensível são os velhos problemas que assolam a cidade, principalmente na Região Serrana.
Se não bastasse os escândalos de desvios de verbas que seriam destinadas aos desabrigados das chuvas do ano passado, como o ocorrido em Teresópolis, por exemplo, agora os jornais estampam que muito pouca coisa foi feita para prevenir novos deslizamentos, novas catástrofes na região.
Ano passado centenas de pessoas morreram vítimas de deslizamentos de terras na Região Serrana do Rio. Muita gente deu declaração emocionada, prometendo fundos e urgência na reconstrução das cidades e, principalmente, na prevenção contra as futuras enxurradas.
Mas, como aqui as coisas funcionam pela metade, pouca coisa foi feita. Verbas que seriam destinadas ao combate às chuvas,  que estavam previstas no orçamento do Estado do Rio para 2011, por exemplo, não foram usadas. Segundo o Governo do Estado, a União não fez o repasse, talvez motivados pelos escândalos de desvios de verbas.
Assim, talvez, vamos assistir a mais um ano de tragédias.
Falta palavra. Falta compromisso. Falta honestidade. Falta fiscalização. Falta punição.

(Por Franco Aldo - 04/01/2012 - 13:27hs)

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