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segunda-feira, 25 de junho de 2012

O CAOS DO TRÂNSITO EM CUIABÁ

Em Cuiabá, o semáforo verde nem sempre é sinal de uma passagem com segurança, e isso é válido tanto para os pedestres quanto para os motoristas.
A falta de uma fiscalização rigorosa por leniência da Prefeitura e a má educação da sociedade, talvez, sejam os fatores fundamentais que trazem uma sensação desagradável de insegurança ao sair de casa para atravessar a rua, ou então, um estresse traumático antes mesmo de tirar o carro da garagem.
No domingo, bateram no meu carro. O sujeito avançou o sinal vermelho, um costume nos fins de semana de uma capital que não existe fiscalização eletrônica e quase não se vê agentes de trânsito. 
Dizem por aí que o Prefeito Francisco Galindo é contra os chamados 'pardais' ou 'lombadas eletrônicas'. Não me perguntem por quê. 
Já passei por diversas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus. Nessas capitais o trânsito é cem vezes mais intenso que o de Cuiabá, entretanto, a impressão que eu tenho é que o de Cuiabá é bem mais estressante.
Voltando ao sujeito que bateu no meu carro, percebi que ele tinha o estereótipo de não ter o direito de bater em ninguém, pois não tinha nada a oferecer na compensação dos prejuízos: o carro era velho demais e seu semblante era humilde e profundamente ignorante. Se fosse para escolher o perfil de quem pudesse bater no seu carro, o sujeito que quase me matou seria o último, para não dizer, impensável. Resultado: Fiquei com meu prejuízo e, o mais importante, com minha vida.
É triste saber que Cuiabá é tão mal administrada, afinal é uma capital brasileira que sediará a Copa do Mundo, além de ser a capital de um dos estados mais prósperos do país.
O Brasil é um país, de uma foram geral, de mal-educados. No trânsito isso fica mais visível, pois o estresse e o individualismo acabam tornando insuportável o simples hábito de dirigir.
Infelizmente, em Cuiabá, os problemas como o avanço do sinal vermelho (infração gravíssima) poderiam ser reduzidos se a Prefeitura saísse do seu estado sonolento e atuasse mais.
Aqui no Brasil bons modos é quase uma utopia, mas enquanto não se tornam um costume, as punições rigorosas seriam uma forma de educar e amenizar o caos do dia-a-dia.
Cuiabá pode ter aspecto de cidade do interior, mas não pode se administrada como tal. É capital e é por aqui a porta de entrada do pantanal e do agronegócio. 

2 comentários:

  1. Meu amigo, o que rege este país, infelizmente, é a falta de educação. Convivemos com isto em qualquer lugar que se vá. Com relação ao trânsito, começa na hora em que o sujeito vai "tirar" a sua carta. As escolas não estão preocupadas em formar o condutor, estão preocupadas em vender aulas, e quamto mais melhor. E neste caso, mais aulas não significa que o motorista será melhor preparado, significa que as escolas terão mais dinheiro entrando no caixa. Quanto às punições, o brasileiro se acostumou que o melhor aprendizado é aquele obtido quando mexem no seu bolso. Não deveria ser assim mas é a realidade. E se aí, nem isso, então.....
    www.mundodoshobbies.blogspot.com.br

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  2. Você está certíssimo. O trânsito é o reflexo mais significativo do que realmente somos.
    Viver em sociedade é complicado e se não tivermos um mínimo de educação como: saber beber, comer, falar, vestir e tratar com os outros, tudo ficará bem mais difícil.

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