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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Espaço Ponto de Vista: Big Brother Brasil - O Lixo que entulha nossa sala-de-estar

Um amigo meu mandou recentemente um e-mail com um texto, supostamente redigido por Luiz Fernando Veríssimo, cujo teor é a mais pura verdade a respeito do horroroso e pobre programa da TV Globo, o Big Brother Brasil.
Li o texto e tudo o que foi dito me agradou bastante, pois assim como uma minoria, tenho horror a esse tipo de programa, mas não que eu seja melhor que ninguém, muito menos mais intelectual que os outros, sou apenas um pai de família que não pensa apenas em si mesmo, mas na família como um todo, principalmente nos meus filhos.
Mas por incrível que pareça a banalização do sexo, da falta de valores e de tudo o que há de mais baixo possível é sucesso na telinha da Globo, rendendo milhões aos cofres da emissora.
O meu estarrecimento com tudo isso é por que aceitamos um programa como o BBB? Por que a Igreja, os artistas renomados, a família brasileira, os fortes intelectuais não promovem reivindicações e profundas mudanças, junto ao poder público, a respeito do teor das programações das emissoras de TVs abertas? Censura? Ditadura? Talvez alegar restrições quanto ao que se mostra ao público seria encarado como a volta da ditadura e a lei do silêncio, isto é, seriam os principais argumentos dessas emissoras de TV que agridem a moral, a ética e os valores da família brasileira; pura falácia, pra não dizer distorção da realidade e da racional mentalidade.
Mas o que mais incomoda é que o maldito programa é um sucesso de audiência, assistido, em sua maioria, por mulheres e crianças; talvez fruto da má formação intelectual – ou mesmo falta – daquela e a inocência da propaganda e do brilho da TV, nesta.
Dizer que o BBB não presta, talvez, pode ser mais um clichê a favor da audiência do programa, mas pode ser também o início vagaroso de uma conscientização nacional pela queda de sua audiência.
Como mesmo diz o texto que meu amigo me enviou, aproveite o seu tempo para ler um livro, mas se for ato intelectual demais, vá brincar com seu filho, vá conversar com a esposa, vá assistir a um bom filme, vá jogar futebol, jogar baralho, beber cerveja com uma boa conversa..., ou então, vá dormir... Mas por favor, vamos dizer não a esse tipo de programação que invade nosso lar, sem pedir licença, influenciando o comportamento de todos, principalmente o de nossas crianças, da forma mais vil, mais podre que possa existir.
Não tenho nada contra os homossexuais, muito menos contra as prostitutas, mas só acho que cada um deve ficar no seu devido lugar. Quem gosta que vá procurá-los. Só não acho correto jogar toda a sarjeta das ruas na sala de estar da família brasileira.
Que o comportamento dos homossexuais, transformistas, heterossexuais, gigolôs, prostitutas, oportunistas, o diabo fiquem a uma distância bem segura daqueles que ainda não desenvolveram sua personalidade, muito menos sua intelectualidade. Agora, para aqueles já decrépitos de inteligência, que assistam ao pobre programa até a bunda doer no sofá e sintam, no fim das contas, o vazio da chulice e sofram com a burrice do dia-a-dia.

(Por Franco Aldo – 24/01/2011 – às 11:23hs)

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