Mas deixando de lado a gozação, o fato é que dos três penaltys perdidos pelo Botafogo, um foi perdido não por demérito do cobrador, Somália, que, aliás, bateu muito bem, mas por méritos do goleiro Felipe.
O clássico, mais uma vez, foi marcado por muito equilíbrio e juro que vislumbrei uma atuação espetacular de Ronaldinho Gaúcho e do novo xodó da torcida rubro-negra, o menino Negueba. Mas não foi o que aconteceu. Ronaldinho, que parece estar mais preocupado com o batuque do carnaval carioca do que com a forma física e técnica, teve atuação apagada; Joel escalou Rodrigo Mancha para ser a sombra do craque e foi competente.
Já o menino Negueba teve uma boa atuação e incomodou muito o lado direito da defesa alvinegra, mas não conseguiu frutos, pois o Botafogo marcou muito bem.
Portanto, mais uma vez o Botafogo perde pro seu maior rival que usa a superioridade de seus vários títulos, a popularidade do inconsciente coletivo de sua torcida, aliado, ainda, a uma grande propaganda de modismo inconsciente arquitetado pela mídia e ao deboche que é peculiar a tudo aquilo que destoa do que deve ser unânime, para sempre incomodar o psicológico dos jogadores adversários; é o tal peso da camisa.
Já escrevi alguns artigos a respeito da atual diretoria do Botafogo. Se quisermos nos impor ao secular rival, temos que montar um time a altura do deles. Se não, ficaremos sempre nessa pendenga do bom e do barato e na hora ‘h’ perdermos por um detalhe.
Parabéns ao Flamengo que já está com todo o circo armado para festejar mais uma Taça GB, mas a única dúvida agora é saber se Ronaldinho vai ser o grande nome do time na final ou será mais um em campo, destoando dos milhões que enchem o seu bolso.
(Por Franco Aldo, 21/02/2011, às 10:35hs)
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