Ontem, dia 30 de março, foi a estreia de Heleno, filme dirigido por José Henrique Fonseca, tendo como estrela no papel de Heleno de Freitas o competente Rodrigo Santoro.
O filme é baseado no livro do jornalista Marcos Eduardo Neves, Nunca houve um homem como Heleno. A obra teve a sua primeira edição em 2006, pela editora Ediouro, e com a perspectiva da venda de milhares de exemplares, devido ao lançamento e da publicidade do filme, a segunda edição foi lançada neste ano, pela editora Zahar.
Apesar de nunca ter sido campeão pelo Botafogo, Heleno fez história no clube. Foram os seus gols e sua forte personalidade que fizeram de Heleno um ídolo do Glorioso. Virou um mito.
A obra de Neves é focada em dois ambientes, o primeiro diz respeito aos gramados, isto é, à trajetória futebolística de um dos maiores ídolos do Botafogo de Futebol e Regatas, o craque temperamental Heleno de Freitas.
Concomitantemente à vida profissional, a vida social de Heleno é desbravada, pois Heleno não foi cartaz apenas no mundo dos esportes, figurou e brilhou também nas rodas da alta sociedade carioca da década de 40.
Heleno foi craque insuportável. Xingava, criticava, brigava com todos: adversários, companheiros de time e torcedores. No campo, incansável e dedicado, fora dele foi sedutor, amante, jogador, um gentleman.
Unido à história do jogador e sedutor vem a tragédia da loucura, da sífilis.
É um filme imperdível para o torcedor do Botafogo e para os amantes do futebol.
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