Dilma anuncia mais três ministros para próximo governo
A presidenta eleita, Dilma Roussef, confirmou nesta sexta-feira (3) o nome de mais três ministros para compor a equipe do próximo governo. Antonio Pallocci, ex-ministro da Fazenda no primeiro mandato do governo Lula, será o ministro-chefe da Casa Civil. Gilberto Carvalho, atual chefe de gabinete da Presidência, assumirá a Secretaria-Geral da Presidência da República. E o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição, será o próximo ministro da Justiça.
A confirmação dos nomes foi feita por meio de nota da assessoria da presidenta eleita. O texto diz que Dilma orientou os futuros ministros para que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo, para dar cumprimento ao programa de desenvolvimento com distribuição de renda e garantia de estabilidade econômica.
Além de Pallocci, Gilberto Carvalho e José Eduardo Cardozo, a presidente eleita já anunciou os nomes de outros três integrantes do futuro ministério: Guido Mantega, que continua no comando da Fazenda; Miriam Belchior, no Planejamento, Orçamento e Gestão; e Alexandre Tombini, para o Banco Central.
Leia abaixo a íntegra da nota:
"A presidenta eleita da República, Dilma Rousseff, convidou o deputado Antonio Palocci para ocupar a chefia da Casa Civil do futuro governo e o atual chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, para ser o titular da Secretaria Geral da Presidência. O deputado José Eduardo Cardozo, também convidado, assumirá o Ministério da Justiça.
A presidenta eleita orientou os futuros ministros a trabalhar de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento, com distribuição de renda e garantia de estabilidade econômica."
(Por REDAÇÃO CLICK21)
Considerado um integrante do chamado ‘núcleo duro do PT’ e acusado de chefiar um amplo esquema de corrupção em Ribeirão Preto, Antonio Palocci está de volta.
Durante o primeiro mandato do presidente Lula, Palocci foi Ministro da Fazenda e até fez um bom trabalho, mas as suspeitas do seu passado quando era prefeito de Ribeirão Preto, aliada à morte do Prefeito Celso Daniel, tornaram a reputação de Palocci um pouco suspeita. Acusado de comandar um amplo esquema de corrupção na prefeitura de Ribeirão Preto, além de denúncias de um comportamento obscuro, Palocci também foi responsável pela quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa que fez, na época, graves acusações ao então Ministro do Fazenda. Segundo Francenildo, Palocci freqüentava uma mansão no Lago Sul, em Brasília, alugada por ex-assessores do ministro para reuniões e orgias e que também era utilizada para partilha de dinheiro que chegava em malas.
O escândalo envolvendo Palocci ocorreu logo depois da queda do braço direito do presidente Lula na Casa Civil, José Dirceu, apontado como o principal líder do esquema de corrupção no governo. Apesar de os fatos mostrarem que Dirceu é um bandido dos mais perigosos do país, ainda continua livre, bem vestido e usando a sua oratória repleta de mentiras para enganar os menos informados.
A escolha de Palocci para a Casa Civil não foi para menos, porém a única dúvida, ou talvez uma grande certeza, será que ele foi escolhido para dar continuidade aos trabalhos de manipulação e esquemas de corrupção do seu colega, José Dirceu?
É triste imaginar isso, mas se no futuro algo nesse sentido for descoberto, restará apenas ao povo agüentar os quatro anos de governo de uma mulher que está longe de ter vontade própria.
Já percebi que aqui no Brasil os atores vão e voltam como seu o passado de cada um deles acabasse com o término do mandato.
Depois de Palocci por que não Dirceu, Roberto Jeferson, Luiz Gushiken, Valdemar Costa Neto, Collor...
(Por Franco Aldo – 04/12/2010 – às 10:41hs)
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