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segunda-feira, 14 de março de 2011

Espaço Mundo: Dor e Sofrimento no Japão

O terremoto que devastou o Japão nesta última sexta-feira teve um impacto de 8,9 graus na escala Richter, mas mesmo assim, muitas cidades conseguiram ficar de pé devido ao preparo de suas construções para os casos de terremoto. Porém, o Japão não conseguiu evitar que os Tsunamis formados pelo forte tremor destruíssem muitas cidades litorâneas causando a morte de milhares de pessoas.
O mundo, a cada dia, vai percebendo a verdadeira proporção da catástrofe. De início, assim que os Tsunamis invadiram algumas cidades da costa japonesa, foram computadas em torno de 20 baixas. No entanto, até a manhã dessa segunda-feira, o número de mortes já está beirando a 2.000. E esses números podem até duplicar nas próximas horas.
Se não bastasse as milhares de vidas que podem ter sido ceifadas pela força da natureza, o risco agora é com o desastre nuclear. Um reator da usina nuclear de Fukushima explodiu neste sábado, causando o vazamento de elementos altamente radioativos. A preocupação do governo japonês é conter o vazamento radioativo da usina e evitar que outras usinas nucleares sofram danos devido a falta de resfriamento de seus reatores. No Japão mais de 75% da energia consumida vem de usinas nucleares.
A impressão que eu tenho é que aqui no Brasil, nós brasileiros assistimos à tragédia no Japão como algo proveniente dos estúdios de Hollywood, ou coisa parecida. Acredito que um terremoto em torno de 5 graus já seria o suficiente para destruir, por exemplo, toda a cidade do Rio de Janeiro. Resta ao menos o consolo de que terremotos dessa magnitude não são comuns no Brasil; ainda bem, pois se não, nada impediria que em algum momento, o Brasil se transformasse num outro Haiti.

(Por Franco Aldo – 14/03/2011 – às 09:45hs)

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