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terça-feira, 11 de outubro de 2011

KISS Contra os Rumores do Passado

“KISS contra os rumores do passado”

Desde o seu surgimento os rumores têm sido uma constante na história do KISS, eternizando ainda mais os mitos que envolvem os integrantes de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.
O LP de Lyn Christopher, de 1973, contendo os backing vocals de Gene Simmons e Paul Stanley, inspirou o boato de que os membros e fundadores do KISS também contribuíram em outros álbuns secretamente, no início dos anos 70. Com a ascensão meteórica de sua carreira e turnês de proporções gigantescas, o comentário era de que a banda viajava sempre em dois aviões no intuito de preservar a continuidade do KISS em caso de desastre aéreo.
Em 1977-1978, em pleno auge, surge outro rumor de que a banda dispunha de um testamento para a partilha entre o KISS ARMY, na ocasião, o maior fã clube de entretenimento mundial, com aproximadamente 180.000 associados. A fortuna teria como destino seus fãs mais ardorosos, paralelamente à construção de um museu para a conservação de sua memória. O testamento, na verdade, consistia em uma matéria idealizada por uma famosa revista “teen” que valorizava o lúdico entre seus admiradores, com faixa etária menor.
O sucesso do KISS despertou a ira dos pastores da Igreja Batista, do sul dos USA, pois os jovens de seu rebanho, vulneráveis à nova sensação da indústria fonográfica, seriam afetados diretamente pelo fenômeno que varria o território norte-americano e o mundo. Uma cruzada, com a finalidade de deter os que ousassem participar daquela “manifestação malígna”, foi meticulosamente traçada pois K.I.S.S., em sua concepção, significava KIDS IN SATAN’s SERVICE, isto é, garotos à serviço de satã.
O universo KISS passou a ser motivo de especulação, sobretudo a imagem de Gene Simmons, que supostamente teria se submetido a um implante de língua de vaca ou, na melhor das hipóteses, a uma cirurgia para a extração do “freio” de sua língua , proporcionando assim uma desenvoltura maior e mais assustadora para suas encenações ao vivo.
Outra lenda clássica (e não menos absurda...) dizia que Paul Stanley era desprovido de suas orelhas. Fato realmente comprovado é a sua surdez parcial, admitida pelo próprio músico, assim como a intenção de se reunir os integrantes dos BEATLES no álbum solo de Gene Simmons.
Em 1979 o KISS explorava outras possibilidades para a dimensão de seus shows e o raio laser faria parte deste contexto através de um dispositivo que refletiria as luzes diretamente dos olhos de Paul Stanley. Por questões de segurança, o projeto de US$ 1.000.000 foi descartado durante a DYNASTY Tour que, segundo más línguas, contou com Anton Fig em um dos shows, caracterizado e maquiado como Peter Criss - em processo de saída devido à problemas de ordem pessoal.
Outro boato impactante recai sobre o álbum UNMASKED, de 1980, que consistiria basicamente em sobras do trabalho com Vini Poncia, no disco anterior.
Em CREATURES OF THE NIGHT pairou por muitos anos a dúvida sobre a real participação de Vincent Cusano nas gravações, que também contou com o talento de inúmeros músicos de estúdio.
Muito se falou nesta época sobre um mal estar no relacionamento com o MOTLEY CRUE enquanto políticos, religiosos e pais aqui no Brasil discutiam sobre a matança de pintinhos nos espetáculos do KISS, lembrança dos religiosos norte-americanos do sul. Eu, particularmente, tenho uma teoria sobre o surgimento deste boato, talvez o mais famoso da KISStória: Se você prestar atenção no registro do bootleg KISS MY AXE, de 1978, durante o solo de Ace Frehley, notará que o som emitido pelas engrenagens que levitam sua guitarra assemelham-se à pintinhos...provavelmente este ruído tenha sofrido um “processo fantasioso” em alguma mente desocupada e se espalhado da forma como conhecemos hoje.
Após os shows brasileiros do KISS em 1983, comentou-se muito sobre um apartamento comprado por Paul Stanley no Rio de Janeiro, o que nunca foi oficialmente confirmado.
Em 1988, nas páginas da revista MUSIC LIFE, foram estampadas pin-ups do Paul Stanley com o rosto extremamente abatido que, inevitavelmente, foram alvo de muitas dúvidas sobre o seu real estado de saúde. Isto é percebido no vídeo-clip de LET ME PUT THE X IN SEX e na própria capa do álbum SMASHES, THRASHES & HITS, onde ele posa com o rosto parcialmente encoberto por suas mãos...coincidência ?
Outra imagem intrigante é a de Eric Carr no vídeo-clip de GOD GAVE ROCK AND ROLL TO YOU, sua última aparição com o KISS, pouco antes de sua morte. Neste vídeo, Eric Carr, além de peruca, veste uma blusa preta com uma enorme cruz branca, o que deduz que o próprio músico temia pelo fim de sua vida.
Um rumor fortíssimo de 1996-1997, posteriormente confirmado por Gene Simmons, foi o fato do ambiente no KISS durante a REUNION Tour estar impraticável. Gene afirma que era torturante o convívio com Ace Frehley e Peter Criss e que viviam, única e exclusivamente de aparências e baseados em um acordo formal.
O que podemos concluir com todas estas supostas lendas é que uma banda do porte do KISS, exposto frequentemente à mídia, sempre será alvo dos holofotes da curiosidade alheia.

Fama é isso !

(Por Marcel Eisen - Equipe KISS ARMY BRASIL - KAB)

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