O Técnico Oswaldo de Oliveira, do Botafogo, na berlinda. |
No
clássico da melancolia, um 0 X 0 pra lá de irritante.
Ultimamente,
o clássico entre Botafogo e Flamengo tem sido muito equilibrado, para não dizer
chato.
Só
neste ano as equipes já se enfrentaram duas vezes, uma na Taça Guanabara e
outra ontem pelo primeiro turno do campeonato brasileiro; em ambos os jogos 0 X
0, e partidas de baixíssimo nível técnico.
Os
dois clubes não estão bem no campeonato, ambos têm problemas no elenco. O caso
mais grave é do Botafogo que trouxe Seedorf, entretanto vendeu quase todos os
seus atacantes e não trouxe ninguém de peso para compor o ataque, resultado:
improvisa o meia Elkeson como centroavante. Além disso, a defesa é muito
irregular, Fábio Ferreira e Antônio Carlos estão em péssima fase. A perspectiva
é de mais uma pífia participação no campeonato, graças é claro ao tal “planejamento”
da diretoria. Maurício Assumpção e Anderson Barros são os vilões aos olhos da
torcida.
Já
o Rubro-negro tenta se erguer das desavenças internas putrificadas desde a
saída de Ronaldinho Gaúcho. A esperança está nas mãos de Liedson e do retorno
de Adriano.
Seja
lá quais os problemas de ambos os clubes, o certo é que o Botafogo continua sem
vencer o Flamengo em campeonatos brasileiros há 12 anos. É uma hegemonia que
beira o absurdo. Transparece uma subserviência que só existe com os times
pequenos. A
torcida tem razão em boicotar os jogos do Botafogo.
Essa
coisa de dizer que o Botafogo não tem torcida é a mesma coisa de afirmar que é
o “azar” a causa do fracasso alvinegro. Em ambos o equívoco é perceptível. Se
de um lado você tem uma imensa torcida sofrida e desconfiada, de outro você tem
pessoas incompetentes que há muito tempo solapam a imagem do clube.
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