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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Viva ao Câncer!

Câncer pode 'dar mais peso' a indicações de Lula, diz 'Economist'

Uma reportagem publicada na edição desta sexta-feira (4) da revista "The Economist" afirma que o câncer deve reduzir a participação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva nas eleições municipais de 2012 mas dar, por outro lado, mais peso a suas indicações de candidatos.
A reportagem intitulada "Uma nova batalha para Lula" analisa as implicações políticas do diagnóstico do câncer do ex-presidente, que começou a fazer tratamento de quimioterapia no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta semana.
"Tirando uma recuperação impressionante, os candidatos do PT em 2012 terão de fazer campanha sem ele [Lula]", avalia a revista.
"Mas as palavras que ele proferir serão difíceis de ignorar. O sentimento de solidariedade com ele dará mais peso às suas indicações de candidatos e pedidos de unidade na coalizão."
O artigo rejeita as alegações, feitas por críticos, de que a atual presidente, Dilma Rousseff, discípula de Lula, age na sombra de seu mestre. "Ela pode facilmente permanecer de pé nas próprias pernas", afirma.
"O seu forte desempenho afastou a ideia, e o próprio Lula já disse que apoiaria a sua reeleição em 2014."
Sobre a possibilidade de o próprio Lula sair candidato nas próximas eleições presidenciais, como, segundo a revista, têm sugerido diversos membros do PT, a reportagem diz que esta hipótese fica mais distante --por enquanto-- com o câncer de Lula.
"Como Dilma Rousseff mesmo comprova, sobreviventes de câncer podem ser eleitos presidente do Brasil. Mas embora os médicos de Lula digam que o prognóstico dele é 'muito bom', tais vozes agora devem ficar em silêncio -- pelo menos por enquanto."


(Por BBC BRASIL 04/11/2011 - 08h35)


Ora, se por um lado, o câncer pode acabar com a existência do nosso ex-presidente, por outro, pode significar mais uma arma, aliás, um aliado para as futuras eleições.
É claro que Lula vai usar a doença e a sua imagem debilitada para consolidar de vez o seu estilo ‘messias dos mais necessitados’. E como a doença está ainda em fase inicial, as chances de Lula sair vencedor serão grandes.
Quando Lula deixou o governo para a Presidenta Dilma, ficou claro que seu retorno seria breve, até porque, antes mesmo das eleições, as ameaças de ‘um golpe’, com uma emenda constitucional, na mudança do período do mandato presidencial de 4 para 5 anos foram quase concretizadas, cogitou-se até um período de 6 anos. Mas, talvez, com receios de que com isso a popularidade de Lula fosse afetada, o PT e seus aliados decidiram esquecer da idéia e apoiar uma espécie de fantoche de Lula. Dilma foi a pessoa certa.
Das duas uma. Se Lula superar o câncer a tempo, será novamente eleito presidente do Brasil. Caso seu estado de saúde piore, vai apoiar alguém que possa prosseguir com o ninho articulador de sua política populista. Não se surpreendam se figuras desgastadas, como Palocci, Dirceu, Genuíno, Marta e outros nomes, surjam das profundezas do inferno arrebanhando o povo pobre e ignorante numa espécie de novo êxodo.
Na verdade, ‘o câncer do Lula’, aliás, o câncer de Lula, no fim das contas, parece ser mais um aliado aos interesses políticos e manipuladores do PT e do PMDB de Sarney.
Viva ao câncer!

(Por Franco Aldo – 04/11/2011 – às 09:32hs)

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