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domingo, 24 de julho de 2011

Massacre na Noruega e a Morte de Amy Winehouse

Eu ainda não assimilei bem o massacre ocorrido na Noruega. Não me entra na cabeça que motivos políticos ou religiosos sejam a causa da morte de mais de 90 pessoas inocentes. É a barbárie. Muita gente acha que atentados como o 11 de setembro, o massacre de Realengo e, agora, o da Noruega são causados por intolerância religiosa e política, ou, mesmo puro reflexo de uma realidade perturbada, movida a relacionamentos cada vez mais secos e a indiferença daqueles que não se conhecem. Tenho a impressão que é um pouco de cada coisa, mas prefiro acreditar no reverso disso tudo. Não é por falta de religião ou, mesmo, devido a distorções no conceito da salvação e a imposição de um individualismo que beira a mesquinhez, mas sim uma espécie reveladora de quem realmente somos. Fruto do vazio moderno?
A barbárie sempre existiu no mundo, seja lá na antiga civilização romana, ou, mesmo já no aterrorizador período medieval, portanto ela existe e talvez sempre existirá. Os motivos porém eram outros ou mesmo bem vivos hoje em dia, isto é, com vínculos visíveis e palpáveis no que existe hoje.
A reflexão deve ser a saída para tudo isso, mas não um pensamento alienador, tendencioso ao extremo, com fins puramente interesseiros. Por isso ela deve existir.
Assim como o massacre na Noruega que pode revelar causas assustadoras e incompreensíveis no hoje, a morte de Amy Winehouse, uma espécie de suicídio previsto por todo o mundo, tem também bons motivos para que possamos pensar melhor o mundo em que vivemos. A cantora que provavelmente morreu de overdose pode ser o símbolo de uma mente que reclamava mudanças ou mesmo uma personalidade vítima de todo um mundo jogado a sua sorte. Seja como for, não será a última overdose, como também haverá outros ataques terroristas que levarão à morte mais inocentes.
Para alguns pode ser até fácil achar justificativas para os dois casos ou até mesmo dizer simplistamente que nada justifica o terrorismo e o suicídio, porém, o problema existe e é bem complexo, pois são poucos aqueles que conseguem enxergar a verdadeira enfermidade.
Que atentados como o da Noruega sejam lembrados pela humanidade moderna como mais uma vergonha a ser combatida, fruto de um vazio social, e que as drogas que vitimaram Amy sejam cada vez mais rechaçadas, não só pelas forças legais, como também por toda a sociedade.

(Por Franco Aldo – 24/07/2011 – às 10:04hs)

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