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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Os Atletas 'Militares' dos Jogos Mundiais Militares

A respeito dos Jogos Mundiais Militares, estava na dúvida quanto ao plantel de atletas que defenderá as cores verde-amarela, pois quem já foi do meio militar, como eu, sabe que, em se tratando de competição, excluindo-se as provas de tiro e maratona, as forças armadas não dão muita atenção, muito menos apoio aos atletas, diga-se militares, que se dispõem à prática esportiva.
Como exemplo, o futebol, apesar de ser o esporte nacional, é tratado no meio militar como brincadeira de criança, até compreensível, pois não se trata da atividade fim dos militares, mas como uma prática voltada exclusivamente ao laser. São raríssimos os campeonatos que acolhem a participação de times militares como forma de descobrir bons jogadores para disputar uma competição de grande nível, como os JMM.
Daí era minha dúvida, mas que foi esclarecida com a reportagem da Folha de São Paulo (abaixo). Portanto são poucos, muito poucos os atletas que são, antes de tudo, militares. Infelizmente, acho que deveria ser o contrário.

Brasil joga com refugos de clubes nos Jogos Militares

Com o reforço de veteranos que não chegaram a ter uma carreira de destaque, a seleção de futebol dá início hoje aos Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, em partida contra a Argélia.
O time incorporou Fábio Augusto (ex-Corinthians e Flamengo), o goleiro Brás (que jogou no Americano), Luiz Fernando (ex-Bahia) e Francis (ex-Portuguesa).
Todos se alistaram no Exército ou na Marinha, a partir de edital para convocar interessados em defender o Brasil no gramado militar.
O técnico brasileiro, tenente-coronel Davi Silva Teixeira de Souza, afirmou que o Brasil não é o único a lançar mão de atletas profissionais.
Disse que o time de Camarões é o mesmo de uma seleção formada para jogar um torneio na África Central e que o mesmo ocorre nas seleções do Egito e da Argélia.
Mas o técnico acredita na união do Brasil e no tricampeonato na Copa Militar obtido em 2007, 2009, e 2010.
"Futebol é botar os 11 em campo e ir para a guerra", declarou o tenente-coronel.

(Por GUSTAVO ALVES - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO - 15/07/2011 - 08h12)

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