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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cem Anos de Solidão

Estou relendo pela 4ª vez o maravilhoso livro de Gabriel Garcia Márquez, Cem anos de solidão. A obra mistura a simplicidade dos habitantes de um vilarejo chamado Macondo e a saga da família Buendía. O provincianismo mistura-se ao fantástico (como o tapete voador dos ciganos que passa zunindo cheio de crianças do vilarejo na janela de José Arcádio Buendía, ou então, a chuva de quatro anos, onze meses e dois dias) e a isso tudo a agonia de José Arcádio Buendía em busca de conseguir encontrar, através de seus estudos em Alquimia, a Pedra Filosofal.

(choveu quatro anos, onze meses e dois dias em Macondo)

José Arcádio Buendía se entrega por completo aos seus estudos e na loucura de tornar Macondo acessível às grandes invenções da humanidade. Nessa atmosfera, seus filhos crescem e cada um tem um destino diferente do outro, mas todos unidos pelo mesmo fim, a tristeza, talvez, de uma eterna insatisfação. Úrsula, mulher de José Arcádio Buendía, talvez, seja o personagem mais lúcido da história, mas também fadado ao seu destino, contemplar o fim de cada um deles, como se esse fim já estivesse escrito em algum livro do pequeno quarto de estudos de José Arcádio Buendía.

(Os ciganos, comandados por Melquíades, chegam a Macondo)

Envolvente, fantástico, perturbador. A obra de Márquez merece ser lida e relida muitas vezes. É a segunda vez que a leio neste ano e acredito que não será a última. Apesar de já conhecer algumas passagens, fico espantado, como se fosse a primeira vez.
É, no meu ponto de vista, uma das melhores obras do século XX. Vale a pena se embrenhar no mundo fantástico de Macondo e na saga dos Buendía.

(Por Franco Aldo – 17/08/2011 – 08:40hs)

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