Depois de reassistir a todos os programas e consultar o livro “A Comissão” de Philip Shenon sobre o 11 de Setembro, é de se supor que o sucesso do planejamento e da execução do maior atentado terrorista da história da humanidade tenha contado com uma participação indireta, mas bastante substancial, do governo americano. Sim, o governo americano facilitou os trabalhos da Al Qaeda!
Numa análise fria de toda a trama do 11 de Setembro, pode-se afirmar com bastante propriedade que o trabalho mais dificultoso da Al Qaeda foi convencer seus soldados a trocarem as suas vidas pela glória eterna de Alá; além dos gastos financeiros com treinamento dos pilotos e custos diversos para meses de estada para os 19 soldados, alguns da célula de Hamburgo. No mais, a incompetência da CIA, FBI e outros órgãos de defesa contribui, de uma forma quase ingênua, para a consecução dos ataques, pois alguns desses órgãos sabiam da iminência de ataques em solo americano, além da periculosidade de quase todos os 19 terroristas que residiam nos Estados Unidos.
Foi assim que a Al Qaeda de Osama Bin Laden, financiado por Khalid Sheikh Mohammed, deflagrou o maior ataque terrorista de todos os tempos; liderados por Mohamed Atta, líder da Célula de Hamburgo.
A morte de Bin Laden foi um alívio para os brios americanos. Foi um momento de pura vingança pelas mortes de mais de 2.000 vidas, numa antítese aos filmes do ‘Rambo’ que mata centenas de pessoas.
Mas a vida de Bin Laden vale por 2.000? Claro que não. Os Estados Unidos destruíram o líder espiritual da Al Qaeda, mas não a organização. Portanto, Obama terá muito trabalho pela frente, pois a morte de Bin Laden, para o Oriente, significa mais um bom motivo para a adesão de novos adeptos e crescimento da Al Qaeda do que a ruína da fundação de um arranha-céu.
Placar: Al Qaeda 10 x 5 USA.
(Por Franco Aldo – 09/05/2011 – 09:43hs)
Com certeza houve, de alguma forma, algo ou alguém que facilitou os acontecimentos. No meu modesto conhecimento de fã de 24 Horas, o Governo, e não só o dos EUA, não é feito só de mocinhos. E a julgar pelos nossos políticos então, tudo é possível.
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